sábado, 14 de abril de 2012

Soltas

1. Depois de uma série de disparates que parecia não ter fim, o pai deu-lhe uma palmada nas mãos. O mini não estava a contar e ficou todo sentido, virando-se para mim em tom de queixume, a ver se eu lhe aquecia as costas.

O pai deu-te uma palmada?
- Sim
Foi porque te estavas a portar bem?
- Não.
Estavas a portar-te mal?
- Sim.
Então, pede lá desculpa ao pai para fazerem as pazes.

Seguiu-se um silêncio, primeiro. Depois, uma tentativa de mudar de assunto. Quando eu voltei a insistir, vira-se para o pai e diz: "Vá, pede-me desculpa, pai".

2. O pai vai buscá-lo à creche [normalmente vou eu] e segue-se o seguinte diálogo:
- Sempre a trabalhar, sempre a trabalhar, sempre a trabalhar! Ó pai, porque é que estás sempre a trabalhar?
O pai tem que trabalhar para ganhar dinheiro...
- E a mãe? Porque é que a mãe tem de trabalhar? Sempre a trabalhar, sempre a trabalhar... :/

1 comentário:

cuca disse...

Orgulhoso, o puto...