sábado, 8 de janeiro de 2011

1A1M3s


Um ano, um mês e três semanas.


Até à data, as evoluções do piolho têm sido uma constante. Verdadeiras conquistas, ora maiores, ora mais pequenas, todas significativas, todas nos fazem babar de tanto orgulho.


Das palminhas que aprendeu a bater lá pelos 7 meses, as gracinhas que se seguiram, onde está o juizo? e como faz a pitinha? e o índio? o sentar-se sem apoio, o gatinhar que teimava em não acontecer, as primeiras palavras, tantas e tão bem pronunciadas, as expressões marotas, o apontar, onde está a mãe ou o pai [mesmo usando os nossos nomes próprios]?, onde está o avô?, a avó?, o tio? a prima?, como faz o orangotango?, eu sei lá... tantas, tantas coisas que ele foi aprendendo... Tudo levava o seu tempo, claro. Algumas coisas por repetição, outras por incentivo nosso e outras ainda com alguma insistência da nossa parte.


Mas eis que chegámos a uma fase em que as novas "gracinhas" acontecem em catadupa, sem que nós próprios tenhamos tempo e capacidade para absorver tanta novidade. Todos os dias aprende, as palavras já não são meras repetições, são aplicadas em contextos muito próprios, a capacidade de se mover e de conseguir sozinho as mesmas coisas que antes era o pai e a mãe a fazer por ele é maior todos os dias. Estou absolutamente apaixonada por esta fase.
Não sei explicar-me bem. Quando ele nasceu apaixonei-me por ele, pela ideia de ter um bebé, um filho que foi desde o início o fruto de um projecto a dois, pela novidade de ter nos meus braços aquele ser miudinho que fazia aulas de kick boxing na minha barriga, apaixonei-me pelo meu novo estatuto, o de mãe.
Mas a minha paixão por ele hoje é diferente, é ainda maior, é mais intensa, é mais livre de toda a pressão dos primeiros meses, das cólicas, do jogo da adivinha [adivinha lá porque é que eu estou a chorar, vá], dos baby blues, das inseguranças. E é um amor que cresce com ele, com as suas conquistas que se tornam minhas. E eu estou tão admirada, tão estupefacta com as suas façanhas!

Deixo-vos aqui a última, de que me lembro, mas garanto-vos que são tantas, que um dia vou duvidar que ele aprendeu tudo, que não nasceu já ensinado...


"Piolho, a mãe de manhã foi fazer o quê? Foi ganhar..."
Ele: "Tão" [tostão]

2 comentários:

Tanita disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tanita disse...

É incrível como eles crescem e aprendem tão depressa. A evolução destes pequenos seres é tão rápida, que temos de registar todos os momentos senão foguem-nos da memória.
Bj**